sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Preconceitos: Pare e pense. Agora, pense outra vez.

O preconceito racial no Brasil
Bom, como o dia 20 de novenbro se aproxima e nesta data é comemorado a consciência Negra por intermédio da morte de Zumbi dos Palmares eu vou postar uma redação que eu mesma fiz a esse respeito.

Violência no país atinge principalmente os jovens negros

Discriminação e racismo fazem aumentar a violência contra o negro, tornando-o a principal vítima da violência no país

Discriminação e racismo fazem dos jovens da periferia, em especial os negros, a principal vítima da violência urbana, exercida muitas vezes sobre os punhos do Estado através da repressora polícia militar.

“Principais vítimas da violência urbana, alvos prediletos dos homicidas e dos excessos policiais, os jovens negros lideram o ranking dos que vivem em famílias consideradas pobres e dos que recebem os salários mais baixos do mercado. Eles encabeçam, também, a lista dos desempregados, dos analfabetos, dos que abandonam a escola antes de tempo e dos que têm maior defasagem escolar”, diz o site do IPEA.


Desemprego cresce mais entre a população negra

Segundo informações do departamento de finanças da cidade, no primeiro trimestre de 2008, o desemprego entre os negros era de 8,9% e entre a população branca era de 4,9%. No mesmo período, em 2009, a taxa de desemprego entre a população negra subiu para 13,6%, enquanto que para os brancos subiu 8,2%.


Intolerância religiosa

Intolerância religiosa é um termo que descreve a atitude mental caracterizada pela falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar as diferenças ou crenças religiosas de terceiros.

Diálogos na diversidade: como combater a intolerância religiosa?

Especialistas afirmam que o diálogo é a melhor solução na luta contra o preconceito entre membros de diferentes religiões.

Estimativas indicamque há mais de duasmil religiões emais de dezmil seitas nomundo atualmente. Só no Brasil, são mais de cinco grupos principais.

Tamanha multiplicidade de crenças tornou mais complexa a relação entre os povos. Assim como a diversidade étnica, a diversidade religiosa acabou resultando em intolerância nas mãos do homem.


Os Negros e o Poder no Brasil

Não somente as candidaturas negras vitoriosas provocaram impactos na dinâmica político-eleitoral brasileira, mas também as disputas eleitorais envolvendo políticos negros, mesmo que derrotados, vêm imprimindo ao longo dos últimos anos grande influência na política local e nacional, por trazerem à tona questões usualmente ausentes do debate político e da opinião pública em geral, como, por exemplo, o problema dos preconceitos e desigualdades raciais no Brasil.

O único problema para os negros era que está sociedade vivia sob uma ordem competitiva de classes, mas cultivava códigos de conduta e valores da sociedade de status, na qual a cor continuava a determinar as referências sobre o lugar de cada um. Eles detectaram que a cor negra era símbolo de baixo status e que existiam preconceitos contra os afro-descendentes, representando-os freqüentemente como feios, sujos e ignorantes quando comparados aos brancos. Apesar deste dados, Pierson e Azevedo concluíram que no Brasil não existiam barreiras raciais. Os problemas de mobilidade social e participação política, para eles, seriam determinados não por questões raciais, mas pela dinâmica da relação entre classes sociais e conflitos culturais.


Negro e Mídia Brasileira

Na mídia os negros são tão excluídos quanto nas universidades. O modelo de imitação americana também prevalece. Quando aparecem negros são em casais da mesma raça ou seguidos de descendentes de asiáticos. O moreno e o índio são quase excluídos da programação da tv. Os comerciais adotam a mesma fórmula dos shows de realidade: diversos brancos, dois ou três negros e um ou outro asiático.

A população negra sempre aparece nas matérias envolvendo a violência policial, o assassinato de crianças negras, o estereótipo e a violência contra a mulher negra e no status de inferioridade imposto à cultura afro-brasileira dos programas humorísticos. A representação simbólica negativa presente no imaginário popular completa o círculo vicioso a que a população negra está submetido.

A participação na mídia vem aumentando em qualidade e quantidade. Mas ainda é insignificante, se considerarmos o tamanho da população negra brasileira. É fundamental ampliar a representação negra nos meios de comunicação.


Educação e a juventude negra

Embora a escolaridade média de negros e brancos tenha aumentado de forma contínua durante todo o século XX, quando se comparam as condições e trajetórias dos dois grupos percebemos que as desigualdades ainda são maiores no grupo negro.

As diferenças no acesso e na permanência na escola têm contribuído para que negros e negras se mantenham em desvantagem nos diferentes aspectos de suas vidas, quer seja no mercado de trabalho ou nos demais direitos básicos, como, saúde, habitação, saneamento, segurança, alimentação, lazer, etc. Desta maneira, não é mais possível negar que o sistema educacional brasileiro é excludente.

A saúde pública e a população negra

Saúde para a população negra tem como princípios básicos a redução da desigualdade social e o combate à discriminação racial.

O racismo impactua de forma perversa o viver, adoecer e morrer da população negra, conforme fica expresso nos diferentes indicadores sociais, trabalho, emprego, renda, escolaridade, para nos atermos a alguns, limitando o acesso a bens e serviços coletivamente construídos; o processo de adoecimento e cura é forjado socialmente, em sendo assim o racismo deve ser considerado enquanto fator patogênico para a saúde da população negra, para além das condições socioeconômicas, uma de suas formas de expressão.


CONCLUSÃO

Apesar de muitas pessoas lutarem contra o preconceito racial, ainda podemos perceber o preconceito no Brasil.

Até hoje percebemos que muitas escolas particulares não têm muitos alunos negros, hoje em dia, para entrar nas faculdades, os negros têm preferência, a cota. Outros tipos de preconceito é que muitas lojas não aceitam como funcionários pessoas negras,a violência com o jovem negro, o desemprego para com o negro,a intolerância religiosa, a falta de representantes negros nos principais cargos políticos e na mídia.Todas estas coisas foi comentadas neste trabalho e isso é uma grande amostra de que apesar que no Brasil a maior parte das pessoas são negras o preconceito racial ainda está dentro da população. A melhor forma de combater o preconceito é simplesmente a pessoa não ser preconceituosa consigo e com suas próprias origens é necessário ter ética e parar para pensar acima de tudo!